A palavra Cirurgia tem origem grega, de kheirourgia (kheír, mão e érgon, trabalho). Ou seja, etimologicamente é o trabalho realizado com as mãos. Na medicina, utilizamos o termo cirurgia da coluna para designar as operações realizadas em que fazemos alguma intervenção nos tecidos em torno da coluna, seja no disco intervertebral ou em outras estruturas como os ossos e articulações.
As técnicas cirúrgicas evoluíram muito ao longo dos anos e atualmente, é possível fazer cirurgias minimamente invasivas em todos os oito domínios da cirurgia da coluna vertebral: 1) Doenças degenerativas como hérnia de disco e estenose do canal vertebral; 2) Trauma como fraturas e lesões ligamentares; 3) Deformidades pediátricas como cifoses, escolioses idiopáticas, neuromusculares e congênitas; 4) Deformidade do adulto como escoliose degenerativa e desequilíbrio do tronco (cifose e anteriorização do tronco por desequilíbrio sagital); 5) Fratura vertebral por fragilidade como as fraturas por osteoporose; 6) Oncologia como tumores benignos e malignos que envolvem a coluna; 7) Infecção como a do disco intervertebral (discite); 8) Espondiloartropatias inflamatórias como a artrite reumatoide e a espondilite anquilosante.
Independentemente do tamanho da incisão na pele, o princípio da técnica minimamente invasiva é causar menor agressão aos tecidos em volta da coluna. E com isso, apresenta potenciais vantagens: menor perda sanguínea, menor dor pós-operatória, menor período de internação e reabilitação mais rápida.
Fonte: www.alexandrejaccard.com.br / Dr. Alexandre P. Boss Jaccard – CRM PR 27412 / CRM SP 116476